A promotoria de Buenos Aires informou, na 5ª feira (7.nov.24), que 3 pessoas foram acusadas pela morte do músico Liam James Payne, aos 31 anos. A íntegra.
O ex-membro do One Direction morreu em 16 de outubro, após uma queda de uma varanda no bairro de Palermo na Capital argentina.
O primeiro acusado é quem acompanhava Payne e é responsabilizado por abandono de pessoa seguido de morte e fornecimento de drogas.
Os outros dois acusados são funcionários do hotel que teriam fornecido cocaína ao músico durante sua estadia.
A investigação envolveu a análise de mais de 800 horas de vídeos de câmeras de segurança do hotel e de vias públicas.
Além disso, depoimentos de funcionários, familiares e amigos de Payne foram coletados, contribuindo para a reconstrução dos fatos.
O MPF disse que foram realizadas nove batidas domiciliares, com apreensões de materiais relevantes para o caso.
A autópsia revelou que a morte foi causada por trauma múltiplo, com hemorragias internas e externas devido à queda.
Não foram encontradas evidências de automutilação ou de intervenção de terceiros na queda.
A análise toxicológica revelou vestígios de álcool, cocaína e um antidepressivo no corpo de Payne.
Os resultados indicam que Payne estava sob o efeito de substâncias no momento da queda.
O procurador Andrés Esteban Madrea afirmou que a investigação continua com novos laudos e a análise de dispositivos apreendidos.
A promotoria também está aguardando um laudo psiquiátrico forense para esclarecer o estado mental de Payne no momento da morte.
VELÓRIO DE PAYNE
O corpo de Payne chegou na 5ª (7.nov.24) ao Reino Unido, terra natal do cantor — mais de 20 dias após o falecimento dele.
O avião que fez o translado do corpo do músico pousou às 7h49 (horário local) no Aeroporto
Heathrow, em Londres.
De acordo com o jornal The Mirror, o pai de Liam, Geoff Payne, acompanhou a viagem de Buenos Aires até a capital britânica.
Ainda não há previsão de quando acontecerá o velório.
O Daily Mail, afirmou, porém, que a família do músico já se dedicava aos preparativos da cerimônia antes mesmo da chegada do corpo ao país e quer uma despedida 'grandiosa'.
Segundo o promotor argentino Andrés Madrea, responsável pelo caso, a demora na liberação do corpo do artista, ocorreu após a conclusão dos exames toxicológicos e laboratoriais que tentavam elucidar a causa e
as circunstâncias da morte.