Imagem compartilhada pelo ICAS mostra mural de Fernando Berg danificado por ataque com tinta. Foto: Reprodução
A Instituição Nacional de Conservação de Animais Brasileiros – Instituto de Preservação da Ecologia (INCAB-IPÊ) manifestou, neste sábado (28.set.24), repúdio a um ataque ao mural de arte urbana criado pelo Instituto de Conservação de Animais Silvestres (ICAS) em parceria com o artivista paulistano Fernando Berg, e instalado no viaduto Pedro Chaves, na Avenida Ricardo Brandão, em Campo Grande (MS).
Berg terminou a obra ontem (27.set). O INCAB chegou a compartilhar um vídeo da obra finalizada. Veja:
O incidente ocorreu na madrugada deste sábado, um dia após a finalização do mural, que retrata o tatu canastra e o tamanduá-bandeira, ambos ameaçados de extinção.
Segundo o ICAS, o mural tem como objetivo chamar a atenção para a conservação das espécies e foi realizado com o apoio da Prefeitura e da Secretaria de Cultura de Campo Grande (Sectur).
O mural concluído, horas antes de ser vandalizado. Foto: ICAS O INCAB-IPÊ declarou que reconhece a importância da arte na promoção da conservação ambiental e considera que vandalizações desse tipo prejudicam a visibilidade de causas relevantes. "A organização frequentemente colabora com artistas para sensibilizar a população sobre a preservação da biodiversidade, como evidenciado durante o recente Curso de Comunicação para a Conservação", afirmou.
A ação, denominada pelo INCAB de "vandalização do mural", é vista como um desrespeito ao trabalho dos artistas e um obstáculo ao diálogo sobre a necessidade de proteção das espécies. "A INCAB-IPÊ convida a sociedade a refletir sobre a importância da conservação e a apoiar iniciativas que promovem a conscientização ambiental", disse a entidade ambientalista. Confira a íntegra da nota:
