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OPERAÇÃO INTEGRATION

Desembargador que soltou Deolane revoga prisão de Gusttavo Lima

Guilliod, ao soltar os acusados, classificou a decisão da magistrada como 'genérico'

Por TERO QUEIROZ • 24/09/2024 • 17:21
Imagem principal Dono e co-ceo da VaideBet, André e Aislla Rocha, ao lado do casal Gusttavo Lima e Andressa Suíte em festa na Grécia Foto: Reprodução/Redes Sociais

O desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) revogou na tarde desta 3ª feira (24.set.2024), a ordem de prisão contra Nivaldo Batista Lima, de 35 anos, conhecido pelo nome artístico Gusttavo Lima.

Na 2ª.feira (23.set), o mesmo magistrado havia expedido a também a soltura da influenciadora Deolane Bezerra e outros 17 presos da 'Operação Integration', que  investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro em casas de apostas.

O cantor não foi preso porque está em Miami (EUA). Ele foi para o pais 24h antes do mandado de prisão ser expedido no Brasil. 

A defesa de Gusttavo Lima ingressou com 4 pedidos de habeas corpus alegando que a devolução
do processo feita pelo Ministério Público de Pernambuco (MP-PE), indica fragilidade nas provas para prisão. O órgão devolveu o inquérito à Polícia Civil de Pernambuco e solicitou novas diligências.

A juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do TJ/PE, que expediu as ordens de prisão contra a influenciadora, o artista e mais de 20 pessoas supostamente ligadas ao esquema criminoso, disse que essas pessoas "não podem estar acima da lei".  

Eduardo Guilliod Maranhão. Fotos: Pablo Carvalho | Ascom TJPEEduardo Guilliod Maranhão. Fotos: Pablo Carvalho | Ascom TJPE

Guilliod, ao soltar os acusados, classificou a decisão da magistrada como “genérico” e sem provas que justifiquem a prisão. "Da leitura da aludida decisão, constata-se que as justificativas utilizadas para a decretação da prisão preventiva do paciente e para a imposição das demais medidas cautelares constituem meras ilações impróprias e considerações genéricas. Desconstituída, assim, de qualquer evidência material a justificar, nesse momento, a segregação cautelar", disse Guilliod. 

O desembargador também diz que as supostas acusações de que artista, que está nos Estados Unidos, teria ajudado na fuga dos investigados ao levá-los em viagem para Grécia são “meras ilações impróprias e considerações genéricas”.

O casal João André da Rocha e Aislla Sabrina Truta, proprietários da Vai de Bet, são investigados no inquérito. O empresário esteve no aniversário de 35 anos do cantor sertanejo em 3 de setembro, em um iate luxuoso em Mykonos, na Grécia. Segundo a Justiça, os 2 não retornaram ao Brasil.

Gusttavo Lima tem cota de 25% da casa de apostas on-line investigada. A empresa do cantor sertanejo (Balada Eventos e Produções) também citada como investigada por fraude financeira e lavagem de dinheiro.


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