Gislaine Chevalier Ribeiro de Almeida, de 37 anos, foi presa na 5ª.feira (12.dez.24), pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Campo Grande (MS).
Chefe de gangues desde 2019, ela acusada de ter mandado um grupo, incluindo seu filho de 17 anos, atacar o multiartista Begèt Lucena, na noite de 11 de outubro de 2024. Ele foi esfaqueado diversas vezes, mas foi socorrido, e levado à Santa Casa, onde ficou em coma, no entanto, conseguiu recuperar-se, como mostramos aqui.
Conforme a DHHP, em nota, a investigação naquela data e identificou quatro responsáveis pelas agressões ao cantor, todos menores de idade, entre 16 e 17 anos. "Tinham como líder a mãe de um deles, a mulher de 37 anos”, explicaram os investigadores.
Além de Begèt, outras pessoas foram vítimas do grupo que agia em bando à mando de Gislaine e isso, os outros ataques, deram materialidade à polícia para solicitar ao juiz um mandado de prisão: "No dia 26 de outubro, o grupo fez nova vítima, um rapaz de 28 anos, também frequentador do local, que foi espancado e atingido com golpes de faca. Ele também foi socorrido em estado grave, mas sobreviveu", detalhou o delegado Caio Macedo.
Gislaine seria a ‘traficante chefe no local’, mas estava ‘sumida’. Os policiais montaram campana próxima a casa de Gislaine, para onde ela retornou na 5ª pela manhã e foi presa e encaminhada à penitenciária. Ela será interrogada nos próximos dias e o caso foi enviado para apreciação do Ministério Público, que deverá denunciar a criminosa.
INTEGRANTE DE QUADRILHA
Gislaine ficou presa até 2020, depois de ser presa por integrar uma quadrilha especializada em sequestro e roubo de veículos que agia em Campo Grande. O grupo cooptava pessoas endividadas, que não tinham passagens na polícia, para participarem dos crimes.
Os roubos eram encomendados por dois internos do sistema prisional que tiveram somente as iniciais divulgadas: R.F.S, 30 anos, e H.Z.F, 36 anos.
O grupo criminoso foi desarticulado em 26 de julho, quando Jhonatan Dulmonte da Silva, de 22 anos, foi preso pela Rodoviária Federal (PRF) enquanto levava o Prisma roubado para o Paraguai. Também foram detidos Gislaine Chevalier, que na época tinha 32 anos, Ricardo José dos Santos de 40 anos e Jhonathan Fermino da Silva, de 20 anos.
A polícia descobriu, na época, que Gislaine auxiliava na articulação entre os executores do crime, cárcere e também tráfico de drogas.
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