A gestão de Reinaldo Azambuja, nos meses de setembro, outubro e novembro de 2022, aplicou R$ 787,5 em tendas que guardavam entulhos na Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS).
Assim que assumiu a gestão, em janeiro de 2023, o novo diretor da FCMS, Max Freitas, disse encerrou os contratos e mandou retirar as tendas do local. “Em dezembro não foi feito [o pagamento]! Quando eu assumi, estavam aqui para serem acertados esses valores, mas não autorizamos. Negociamos com a empresa o mais rápido possível a retirada”, explicou Max.
Antes, porém, a reportagem do TeatrineTV tinha se deslocado à FCMS para verificar o que havia dentro das tendas, dispostas ao lado direito do prédio da FCMS. No geral, eram armários velhos, banners antigos, peças de ventiladores, CPUs, computadores antigos, tábuas, cadeiras velhas e alguns totens de eventos passados. Eis as imagens:
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“São materiais que nós organizamos no depósito, aqui. Arrumamos um espaço para o que era patrimônio, que será reaproveitado e reincorporado, o que tiver em bom estado de uso, o que não, vai para leilão”, completou o chefe da FCMS.
Os ‘entulhos’ foram remanejados do Centro Cultural José Octávio Guizzo, que está passando por obras de restauro e reforma. A liberação de pagamento mensal de R$ 262,500 pela locação das tendas, havia sido assassinada pelo antigo diretor-presidente da FCMS, Gustavo de Arruda Castelo, conhecido como ‘Cegonha’.
Em tempo... O atual governo de Eduardo Riedel (PSDB), publicou em 6 de março de 2023, no Diário Oficial, três contratos para locação de materiais para realização de eventos. O valor total é de R$ 21,679 milhões, que neste caso, foram feitos pela Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica (Segov), assinados pelo secretário Pedro Arlei Caravina. O governo esclareceu que esse valor se refere à locação de estrutura de tendas para todo o ano de 2023, considerando ações culturais nos 79 municípios sul-mato-grossenses.