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AMÉM, IRMÃO?

Prefeita dá cargos para 12 pastores de congregação em Campo Grande

Prefeitura virou uma espécie de cabide de emprego evangélico

Por REDAÇÃO • 29/01/2025 • 17:30
Imagem principal A prefeita no templo das 'boquinhas'. Foto: Reprodução

A prefeita de Campo Grande (MS), Adriane Lopes (PP), deu cargos para 12 pastores da Igreja Evangélica Assembleia de Deus Missões da Capital sul-mato-grossense. Isso contrasta com  a decisão da gestora de extinguir secretarias cruciais como a da Cultura, Meio Ambiente e Juventude, sob a falsa alegação de ‘corte de gastos’.

Mencionada como ‘assembleiana’, Adriane serve como missionária na mesma igreja, presidida pelo pastor Antônio Dionízio da Silva.

Em 2020, o pastor Antônio gerou polêmica devido a um vídeo envolvendo um episódio de agressão, o que gerou um conflito interno na igreja. A análise de dados revelou diversas nomeações de pastores da igreja para funções públicas em Campo Grande, cruzando informações de publicações no Diário Oficial e no Portal da Transparência.

Eis a lista de quem vai fazer um ‘bico’ no cofre público:

  • Hemerson Ortiz da Mota, vice-presidente da igreja, que foi designado para coordenar o Centro de Referência de Assistência Social no bairro Moreninha II em agosto de 2023, com salário de R$ 4.403,97.
  • Marcos Ferreira Chaves de Castro, co-pastor da igreja, também foi nomeado para cargos comissionados na prefeitura, tendo sido exonerado e recontratado em diferentes momentos, com uma remuneração de R$ 9.567,09 em dezembro de 2024.
  • Outro nome mencionado é Jorge Luís Franco, que ocupou o cargo de coordenador do Centro de Referência de Assistência Social Piratininga.
  • Julinei Herao Ferreira, membro da comissão de exame de contas da igreja, foi nomeado para cargo na Secretaria Municipal de Saúde, com salário de R$ 6.459,59.

Eis a lista completa:

  • Hemerson Ortiz da Mota – Coordenador do Cras (Centro de Referência de Assistência Social) Alair Barbosa de Rezende, Moreninha II.
  • Marcos Ferreira Chaves de Castro – Assessor chefe no gabinete da prefeita, depois nomeado para cargo na Secretaria Municipal de Assistência Social.
  • Jorge Luís Franco – Coordenador do Centro de Referência de Assistência Social - Centro de Múltiplas Referências e Convivência do Idoso Edmundo Scheuneman (CCI Piratininga).
  • Julinei Herao Ferreira – Cargo na Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).
  • Emerson Marques do Amaral – Cargo na Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (nomeado e depois exonerado).
  • Moacir Frank da Costa – Cargo em comissão na Secretaria Municipal de Saúde.
  • Jusley Gonçalves Lopes – Gestor de processos na Prefeitura de Campo Grande.
  • Enoque Camposano – Chefe da Divisão de Manutenção e Conservação dos Terminais de Transbordo na Agetran.
  • Emerson Irala de Souza – Cargo na Secretaria Municipal de Educação.
  • Jadir Cabral – Cargo na Secretaria Especial da Casa Civil.
  • Ciro Vieira Ferreira – Diretor de Trânsito da Agetran.
  • Fausto Azevedo Tlaes – Assessor executivo na Prefeitura de Campo Grande.

A Assembleia de Deus Missões, que tem 20 subsedes em Campo Grande, é presidida pelo pastor Antônio Dionízio da Silva desde 1991. A igreja já enfrentou uma grande crise interna em 2020, envolvendo uma controvérsia com o pastor Dionízio e uma ex-funcionária, que resultou em "tapas nas nádegas" e traições dentro do templo.

A reportagem questionou a prefeitura sobre os critérios para as nomeações, mas não obteve resposta até a publicação.

FONTE: Texto construído com base na matéria original de Aline Santos e Clara Dias do Campo Grande News

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Tags: Emerson Irala de Souza, Emerson Marques do Amaral, Enoque Camposano, Hemerson Ortiz da Mota, Jadir Cabral, Jorge Luís Franco, Julinei Herao Ferreira, Jusley Gonçalves Lopes, Marcos Ferreira Chaves de Castro, Moacir Frank da Costa

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