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VEREADOR ELEITO

Jean Ferreira revela planos para a Cultura na Câmara

Por TERO QUEIROZ • 17/10/2024 • 22:00
Imagem principal Jena Ferreira em conversa com a Conselheira Estadual de Música, Maria Alice, e a coordenadora do Fórum Estadual de Cultura, Angela Montealvão. Foto: Tero Queiroz

Recém-eleito vereador de Campo Grande (MS), Jean Ferreira (PT) participou de sua primeira manifestação cultural nesta 5ª feira (17.out.24), após as eleições de 2024. Ele compartilhou suas expectativas para o mandato que se inicia em 2025. 

Jean engrossou o quórum de dezenas de manifestantes que se reuniram em protesto no prédio Memorial Apolônio de Carvalho, onde estão instalado a Secretaria de Esporte Turismo e Cultura, chefiada por Marcelo Miranda e a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), comandada por Eduardo Mendes. Ambos, os gestores, porém se livraram do protesto, pois estão em viagem. 

Organizada pelo Fórum Estadual de Cultura (Fesc), a manifestação ironicamente chamada de “Chá Revelação”, em alusão ao atraso de 6 meses no cronograma de pagamento dos editais da Lei Paulo Gustavo em MS. 

O vereador avaliou que a gestão de Eduardo Riedel (PSDB) enfrenta dificuldades na gestão por colocar à frente das pastas pessoas que não tem experiência acerca das demandas dos anseios do trabalhadores da cultura do estado. “A primeira coisa é montar uma equipe técnica que faça parte organicamente do movimento cultural. Minha atuação vai ser, no começo, mais para ouvir. Embora eu já saiba muitas demandas que têm na cultura a nível municipal, desde a revisão do plano municipal de cultura, a ideia é envolver a cultura com todos os setores do poder público, como educação e lazer”, disse Jean. 

Jean Ferreira durante manifestação da cultura no rol da FCMS. Foto: Tero Queiroz Jean Ferreira durante manifestação da cultura no rol da FCMS. Foto: Tero Queiroz 

Para Jean, além da execução de editais e festivais no período correto, é preciso solucionar o problema da quase inexistência de equipamentos públicos que podem ser utilizados pelos trabalhadores da cultura e para lazer da população. “Além disso, vou cobrar tanto o reajuste quanto a aplicabilidade da entrega do FIMIC e do FOMTEATRO. Precisamos de um sistema mais transparente, menos arcaico e mais acessível”, garantiu.

Jean abordou os atrasos nos pagamentos a programas culturais, ressaltando a importância de criar mecanismos legais que garantam a continuidade dos recursos. “Estamos há menos de duas semanas da eleição, e precisamos saber quem vai assumir a prefeitura. Uma candidata foi ao debate da cultura, enquanto a atual prefeita fugiu, porque a cultura sangrou nesses últimos anos”, opinou.

Por fim, ele manifestou seu desejo de fazer parte da Comissão de Cultura. “Queremos que o Fundo de Cultura seja uma política de Estado, não de governo. Portanto, queremos que esse 1% do orçamento não seja apenas isso, mas que possa ser ampliado”, completou Jean, reafirmando seu compromisso com a cultura em Campo Grande.


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