A Secretaria de Cultura e Turismo (Sectur), da prefeitura de Campo Grande (MS), obedecerá à ordem de proprietários de bares e não fechará a Rua 14 de Julho para usuários na noite desta sexta-feira (27.set.24).
Vale lembrar que os 'fechamentos' da via começaram a ser realizados após inúmeros pedidos da comunidade cultural campo-grandense. Após muita insistência, em meio à corrida eleitoral, a prefeita Adriane Lopes (PP) iniciou, em 23 de agosto, o fechamento da Rua 14 de Julho aos finais de semana. A iniciativa levou milhares de pessoas ao centro.
No entanto, segundo a Sectur, nesta sexta-feira os donos de bares localizados na Rua solicitaram à administração que não feche a Rua. A prefeitura, por sua vez, obedeceu a ordem dos empresários. "A Sectur lembra que o fechamento da rua partiu de uma iniciativa conjunta entre a prefeitura e os proprietários dos bares, como uma experiência temporária", disse a secretaria em nota.
Ainda conforme a Sectur, o fechamento da Rua, no entanto, foi permitido pelos proprietários de bares para ocorrer no sábado (28.set.24).
"Neste sentido, os empresários dos bares da 14 de Julho, observando que essa medida atraiu um público muito maior do que o previsto, enviaram a solicitação para que a rua seja reaberta, evidenciando que a logística para atender adequadamente essa demanda precisa ser reavaliada e ajustada. Com o aumento significativo do fluxo de pessoas, surgiram novos desafios operacionais que impactam não apenas a qualidade do serviço prestado, mas também a segurança e o conforto dos frequentadores", alega a secretaria em nota.
ERRATA
Horas após a publicação da matéria, a assessoria da Sectur informou que a nota enviada à reportagem continha equívocos, explicando que, na verdade, a Secretaria não é responsável pelo fechamento da Rua 14 de Julho. Assim, a Secretaria solicitou que fosse enviada uma errata ao TeatrineTV acerca do fechamento da via. "Gostaríamos de corrigir uma informação divulgada no comunicado anterior, referente ao órgão responsável pelas tratativas das ações na Rua 14 de Julho. Pedimos desculpas pelo equívoco e aproveitamos para compartilhar a versão correta dos dados/informações", disse.
No novo informe, a decisão de não fechar a via teria partido de um acordo coletivo entre diversas secretarias e os comerciantes. "[A decisão] foi tomada em conjunto com o grupo de trabalho envolvendo várias secretarias, como a Semadur, Sidagro, Agetran, Guarda Civil Metropolitana, Sectur, entre outras, que estão em contato direto com os comerciantes da região".
Conforme a errata, o fechamento da Rua 14 de Julho poderia provocar uma lotação que os bares não suportariam, e, por isso, os comerciantes teriam solicitado que a via fosse reaberta. "Os empresários dos bares da 14 de Julho, observando que essa medida atraiu um público muito maior que o previsto, enviaram a solicitação para que a rua seja reaberta, evidenciando que a logística para atender adequadamente essa demanda precisa ser reavaliada e ajustada. Com o aumento significativo do fluxo de pessoas, surgiram novos desafios operacionais que impactam não apenas a qualidade do serviço prestado, mas também a segurança e o conforto dos frequentadores".
Na errata, a Prefeitura ressaltou que a ocupação da rua é 'algo novo para a gestão' e que, por isso, é previsível que, gradativamente, ajustes e mudanças sejam necessárias. "Para preservar a segurança do público que passou a frequentar a via às sextas-feiras, haverá um reforço no efetivo da Guarda Civil Metropolitana e da Agetran", concluiu.