Luciana Kreutzer e o governador Eduardo Riedel durante a entrega de reforma, ampliação e revitalização do Centro Cultural José Octávio Guizzo. / Foto: Saul Schramm

A atriz, produtora e Coordenadora do Centro Cultural José Octávio Guizzo, Luciana Kreutzer, estava visivelmente emocionada com a reinauguração do local, o qual ela é reconhecida como uma das defensoras.

O espaço cultural localizado na Rua 26 de Agosto, em Campo Grande, foi entregue pelo governo de Eduardo Riedel (PSDB), em uma grande festa na noite da terça-feira (2.mar.24), que incluiu apresentações de artistas locais pelo projeto ‘Memória MS’ e a apresentação do espetáculo ‘A Verdadeira História do Barão’, da companhia paulista Nau de Ícaros.  

Além disso, a noite contou com apresentações musicais e a galeria de arte foi aberta com obras renomadas. Entretanto, Luciana explicou que a parte de Artes Visuais ainda terá uma outra data de inauguração oficial. “Nossa exposição hoje aqui foi uma prévia, ainda não é oficial, a gente precisa dar um acabamento nessa curadoria..., mas ela também acompanha as mesmas intenções de trazer à memória e à luz a história das pessoas que contribuíram com a arte e cultura de MS”, apontou.  

Apesar da inauguração do Centro Cultural, Luciana observou que a agenda do espaço ainda não estará aberta para os fazedores de cultura ocuparem integralmente. “A gente ainda não vai funcionar a casa full time como a gente gostaria, porque ainda precisamos de uma reforma administrativa. Para poder estabelecer regras, acabar de montar equipe, com uma equipe de pensamento, propostas novas, mais conectados com a realidade artística e com um olhar para a profissionalização da nossa classe mesmo, pensando na classe sendo esse espaço", adiantou, apontando que partilha do pensamento da filha de José Octávio Guizzo, Danuza, de que o espaço seja dos artistas.

Provocada a dizer em quanto tempo o Centro Cultura estará de fato com agenda aberta para utilização dos artistas sul-mato-grossenses, Luciana justificou que há demandas a serem cumpridas antes disso. "Isso depende de uma força política também, a gente depende de alguns remanejamentos para formação da equipe ideal, algo de necessidade de equipe que já estávamos defasados. Estamos estudando a cedência de pessoas da educação de arte para formar essa equipe. Precisamos resolver essas questões de administração principalmente corpo técnico".

O repórter insistiu em ter uma previsão de quando o espaço de fato abrirá a agenda para os artistas, então, Luciana citou o que deseja. “É difícil dar essas previsões, mas eu espero que até julho estejamos organizados para reabrir a casa no segundo semestre de forma democrática”, finalizou.