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ELEIÇÕES 2024

Caloteira: Adriane Lopes falta ao próprio encontro com a Cultura

Essa não é a primeira vez que Adriane Lopes foge da responsabilidade e trata a os trabalhadores da cultura com desdém

Por TERO QUEIROZ • 23/10/2024 • 17:55
Imagem principal Adriane Lopes falta ao próprio encontro marcado pela campanha com o setor cultural. Foto: Redes

Afamada como uma das gestoras mais caloteiras da história a execução do orçamento cultural, Adriane Lopes (PP), candidata à reeleição em Campo Grande (MS), faltou ao seu próprio ‘encontro com a Cultura’, que ocorreu na noite da 3ª feira (22.out.24).

Compareceram ao local apenas ‘representantes’, sendo a Secretaria de Cultura e Turismo, Mara Bethânia Gurgel, a vice de Lopes, Camila, e o diretor presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), Eduardo Mendes – outra entidade acusada de calotes.

Alguns agentes culturais, apoiadores de Adriane, relataram que se sentiram “humilhados” com a atitude da prefeita.

Essa não é a primeira vez que Adriane Lopes foge da responsabilidade e trata os trabalhadores da cultura com desdém. Vamos lembrar que ela também faltou a sabatina realizada pelo Fórum de Cultura de Campo Grande, antes do primeiro turno. Naquela ocasião, compareceram Beto Pereira (PSDB), Rose Modesto (UB), Camila Jara (PT) e a única faltosa foi Adriane, que cancelou de última hora.

POR QUE CALOTEIRA?

Como mostramos diversas vezes no TeatrineTV, entre os trabalhadores da arte de Campo Grande, a atual prefeita ganhou fama de caloteira, após deixar de investir R$ 12 milhões do orçamento cultural desde que assumiu a cadeira do executivo em 2022

Como já mostramos aqui no TeatrineTV, Adriane não conseguiu honrar nenhum dos dois únicos editais públicos da cultura: Fundo Municipal de Incentivo à Cultura (FMIC) e o Programa de Fomento ao Teatro. A Sectur deixou de investir R$ 8 milhões nessas ações.  

A chefe do Executivo ainda enterrou o Prêmio Ipê, uma iniciativa instituída pelo Decreto Municipal nº 14.759 de 4 de junho de 2021, na gestão de Marquinos Trad, que deveria aplicar mais R$ 2 milhões para contemplar mais de 150 artistas do artesanato, audiovisual, artes visuais, dança, teatro e literatura. Mostramos aqui que em julho de 2023, por meio de sua equipe na Sectur, Adriane Lopes prometeu que lançaria o 2º Prêmio Ipê, mas isso ficou na promessa.

Em dois anos, a atual prefeita conseguiu, portanto, aplicar um calote de cerca de R$ 12 milhões no orçamento cultural campo-grandense. Em franca campanha eleitoral, neste ano Adriane Lopes lançou o Fmic e Fomteatro que juntos não somam apenas R$ 4 milhões. Essa é uma dívida que provavelmente ficará para futuros gestores do Executivo pagarem ou não. 

Os problemas de gestão cultural na administração de Adriane Lopes afetaram fortemente também os equipamentos culturais. Já mostramos aqui no TeatrineTV que nenhuma das 4 obras culturais propostas pela prefeita foram entregues, e algumas delas, como a reforma do Teatro do Paço e a revitalização da Praça dos Imigrantes, estão completamente abandonadas.  

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