Acordo de R$ 160 milhões vai corrigir falta d'água nas aldeias, diz Eloy Terena

O secretário-executivo do Ministério dos Povos Originário, Eloy Terena, durante festejo terena na inauguração da Embaixada Indígena em Campo Grande (MS). Foto: Tero Queiroz

O secretário-executivo do ministério dos Povos Indígenas, Eloy Terena, esteve prestigiando a inauguração da Embaixada Indígena em Campo Grande (MS), no sábado (8.jun.24), e foi categórico quanto a causa do problema enfrentado pela Aldeia Córrego do Ouro em Porto Murtinho da falta d'água. “Isso é efeito da crise climática!”, opinou.

O secretário-executivo do Ministério dos Povos Originário em entrevista ao TeatrineTV. Foto: Tero Queiroz

Na tentativa de corrigir esse problema que afeta diretamente a cultura indígena, Eloy disse que o governo do presidente Lula, por meio da Ministra Sonia Guajajara firmou um acordo milionário com a gestão de Eduardo Riedel (PSDB) e empresas. “Uma das coisas que a ministra assinou hoje é um acordo de cooperação técnica, que vai prever um projeto para apoiar o acesso à água nas comunidades indígenas. É um investimento inicial de R$ 160 milhões que é um esforço conjunto do governo federal, governo do estado, Itaipu, fundo do Mercosul, então estamos buscando recursos para resolver a questão das águas no Mato Grosso do Sul”, garantiu.

Eloy Terena ao lado da Ministra dos Povos Indigenas, Sonia Guajajara, na inauguração da Embaixada Indígena em Campo Grande (MS). Foto: Tero Queiroz

Provocado a comentar a importância da Embaixada e em como a abertura da casa afeta o trabalho no ministério, Eloy disse que a iniciativa local tem o apoio da gestão, que, no entanto, o protagonismo da casa deve ser sul-mato-grossense. “A Embaixada Indígena é uma iniciativa desse coletivo desses pré-candidatos indígenas, o ministério vem para apoiar, porque no ministério temos a missão e visão de aldear o estado. Então quanto mais vereadores, deputados, pessoas do governo, das instituições é importante para nós, isso faz parte do protagonismo indígena na política. Então, não tem como o ministério ficar ausente dessa discussão”, considerou.

Eloy diz que Embaixada Indígena aproxima outros ministérios da pauta indígena. Foto: Tero Queiroz

Para o secretário-executivo, entretanto, a abertura da Embaixada na Capital ajudará no fortalecimento da agenda indígena nos demais ministério, incluindo o da Cultura, chefiado por Margareth Menezes. “Com certeza, Povos Indígenas é pauta transversal, está em todos os ministérios. É lógico que nós temos um ministério específico, mas não é só responsabilidade nossa. Nosso papel lá e fazer esse papel pedagógico junto aos outros ministérios a entender de prever na política pública ações voltadas para os povos indígenas”, concluiu.