O vereador Landmark Rios (PT) criticou, nesta 5ª-feira (5.nov.24), a proposta de reforma administrativa da prefeita Adriane Lopes (PP), que prevê a extinção da Secretaria de Cultura e Turismo (Sectur) para anexá-la à Educação.
“Adriane Lopes só pode estar sem nenhuma assessoria, isso é uma aberração, prefeita, extinguir a pasta da Cultura. Não tem como uma cidade avançar sem uma pasta tão importante. Você tem noção do quanto as artes e a cultura impactam o cotidiano das pessoas? Extinguir a cultura é atingir negativamente, diretamente, a saúde das pessoas, é desestimular os jovens, é entregar a juventude à criminalidade. Não é possível que uma gestora não note isso”, desabafou Landmark, que foi eleito com a bandeira de defesa dos menos favorecidos e dos trabalhadores das artes.
O vereador disse que a alternativa para enxugar gastos não é destruir pastas cruciais. “Ora, diminui o cabide, diminui a folha, mas excluir uma secretaria de cultura ou a do Meio Ambiente não é uma alternativa, me parece coisa de gente amadora em gestão”, disparou.
Ainda conforme o vereador, para tomar essas atitudes é preciso ouvir a base. "A prefeitura falou com o Fórum de Cultura, falou com os movimentos culturais, falou com os Conselheiros de Cultura? Acho que não, porque a proposta tem sintoma de autoritarismo. Nem o pessoal da Educação sabia, todo mundo foi surpreendido com essa proposta, no mínimo, bizarra".
Landmark espera ser diplomado para trabalhar em prol dos trabalhadores das artes na Câmara. “Podem contar comigo, sou aliado da cultura e continuarei sendo. É preciso encontrar outras alternativas. Excluir a pasta da cultura me parece uma atitude desesperada que vai afetar negativamente a sociedade”, completou.