Vander quer representação verdadeira da cultura no Senado Federal
Diferente de outras opções, Vander explicou que sua trajetória política é pautada na ação e não apenas no discurso
28 JAN 2025 • POR TERO QUEIROZ • 16h46O deputado federal Vander Loubet (PT) deve oferecer seu nome como opção para senador da República nas eleições de 2026. Bancário, bacharel em Direito pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Vander é natural de Porto Murtinho (MS), na fronteira do Brasil com o Paraguai.
Em Mato Grosso do Sul, é um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT), em 1981, com afinada relação com o presidente Lula (PT).
Em 2002, Vander disputou sua primeira eleição, sendo eleito deputado federal com 101 mil votos, o mais votado da história de Mato Grosso do Sul até então. Seu trabalho na Câmara Federal ganhou o reconhecimento da população e Vander foi reeleito em 2006, 2010, 2014, 2018 e 2022, sendo o único deputado federal do Mato Grosso do Sul da história a cumprir mandatos consecutivos em Brasília.
Depois de tantos anos no cargo de deputado, no qual se destaca pelo forte apoio à cultura, educação e saúde sul-mato-grossense, o deputado avaliou que está preparado para representar os sul-mato-grossenses nas diversas áreas, mas principalmente na cultura, que é carente de representação na Casa Alta. “Por conta de toda essa experiência que eu tenho como deputado, acho que estou talhado para poder levar esse debate e ocupar esse espaço no Senado Federal. Claro que no Senado são só 81 senadores, ante os 513 deputados, e eu acho que esse conhecimento e essa experiência que eu tenho da Câmara, ela vai ser muito importante, porque eu conheço, como poucos conhecem Brasília. Eu sei como aquilo lá funciona, a hora de você fazer pressão, a hora de você lutar em defesa dos interesses do nosso estado, pequeno comparado com os grandes estados. A nossa representação no Senado é diferente, na Câmara nós só temos 9 de 513, no Senado são 3 por estado, então é igualitário e eu não tenho dúvida de que a experiência da Câmara vai me contribuir muito para que eu exerça o mandato de senador para ajudar nas artes, na saúde, educação, no social, ajudar os municípios, ajudar os movimentos sociais, ajudar as nossas universidades”, disse em entrevista ao TeatrineTV.
Ainda conforme o parlamentar, se eleito senador, poderia ser a primeira vez que a cultura seja debatida como tema central no alto parlamento. “Eu quero estar pautando esse debate da cultura de maneira centralizada no Senado. Acho que tem um espaço muito grande para debater e discutir porque um povo sem cultura é um povo que pensa pequeno. E nós, por meio da cultura, podemos crescer cada vez mais, conhecer e principalmente pensar muito maior o que queremos para esse estado”, disse.
Diferente de outras opções, Vander explicou que sua trajetória política é pautada na ação e não apenas no discurso. “Eu fiz, tenho histórico de fazer. Outros só ficam falando, digo, alguns que têm mandato.” Vander também destacou o impacto de suas ações em vários outros projetos culturais e educacionais. “Se você pegar os grandes investimentos em cultura e artes, eu sempre estive muito presente. Seja no Festival de Inverno, no Festival da América do Sul, em Corumbá, nas Temporadas Populares, ou no Festival de Cinema em Bonito, o CineSur. O que estamos fazendo hoje é um reflexo de um trabalho constante em diversas áreas”, disse o deputado durante o lançamento de um livro no Festival da Juventude (FestJuv), da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), ação cultural realizada com emendas de seu mandato.
Vander demonstrou robustez no capital eleitoral ao eleger representantes nas eleições de 2022, além de se reeleger. Um dos vereadores apoiados por Vander, Landmark Rios, que ocupa uma das 29 cadeiras na Câmara Campo-grandense, tem sido citado como da safra de Vander para perpetuar políticas pró-povo em MS. “Eu acho que é o seguinte, o Landmark é uma pessoa que trabalha comigo há mais de 20 anos. Eu via muito isso quando comecei com o Zeca. ‘Ah, o Zeca’..., mas acho que cada um tem sua identidade, cada um tem... Agora, claro que eu aprendi muito com o Zeca, mas eu tenho minha característica, o meu perfil, o Zeca tem o dele. É a mesma coisa. O Landmark trabalhou muito tempo comigo, tem muitas coisas que ele, evidentemente, vai reproduzir porque a gente construiu junto, que ele vai levar para o mandato dele. Mas o Landmark anda com as próprias pernas”, finalizou Vander.