O Festival Audiovisual do Vera Cruz (Favera), lança sua 10ª edição na 6ª.feira (1º.mar.24), na Praça 12 de Julho, no Conjunto Vera Cruz, em Goiânia (GO).
Idealizado pelo Vera Cult Ponto de Cultura, esse ano o projeto conta com apoio do Governo de Goiás por meio do Programa Goyazes, da Secretaria de Estado da Cultura (Secult).
Conforme o presidente do Ponto de Cultura e produtor do Favera, Raphael Gustavo da Silva, as atividades iniciaram em 21 de fevereiro e vão até 26 de maio deste ano. No período, ao menos 20 escolas devem receber Núcleos de Produção Audiovisual. "Entre 21/02 e 01/03, ocorreram/estão ocorrendo os lançamentos nas escolas que receberão os Núcleos de Produção Audiovisual. De 29/02 (hoje) a 26/04, acontecem os Núcleos de Produção Audiovisual. E de 07/05 a 26/05, serão realizadas as atividades principais", explicou Raphael.
Segundo o produtor, os núcleos são a parte de maior representatividade do projeto. “Os Núcleos de Produção Audiovisual é o coração do festival. Esse ano estaremos em 20 escolas e instituições diversas, onde os alunos recebem por 2 meses (8 encontros em cada local) oficinas de audiovisual e terminam produzindo um filme. Serão 25 filmes realizados (algumas escolas contam com 2 turmas), que serão exibidos nas próprias escolas (para todos os alunos) e, posteriormente, na principal noite do festival (noite de encerramento e premiação). Esses filmes competem na "Mostra Escolar do FAVERA”.
O grande diferencial na edição deste ano em relação às atividades dos núcleos, são:
- Aumento do número de escolas e instituições atendidas pelos núcleos de produção (20 escolas e 25 turmas);
- Expansão da área de atuação dos núcleos para incluir escolas de outras regiões, como Colégio José Lobo e Lyceu de Goiânia;
- Lançamento do Laboratório de Criação de Projetos para atender à demanda de pessoas que têm ideias, mas não sabem por onde começar.
Quando iniciou em 2014, o Favera tinha como objetivo ‘oferecer janela (espaço para exibição)’ às produções cinematográficas de Goiás, mas acabou se tornando uma grande ferramenta de educação e formação para a 7ª arte do Centro-Oeste. "Além dos núcleos, o FAVERA oferece este ano: oficinas formativas (atuação para cinema, direção de fotografia e operação de câmera, produção de videoclipe, produção de vídeos para Instagram e TikTok); laboratório de criação de projetos (onde a pessoa não precisa ter um projeto, apenas a ideia e ajudaremos a desenvolver); mostra de filmes (escolar, filmes goianos, filmes nacionais, filmes infantojuvenis e filmes para a melhor idade); encontro de fazedores de cultura da região, debate com realizadores e encontro goiano de cineclubistas”, enumerou Raphael.
Sintetizando o alcance da 7ª arte, o produtor revelou que neste ano o Favera promove também atividades coligadas ao audiovisual. Durante o Favera devem ocorrer as seguintes atividades paralelas:
- Torneio de Free Fire;
- Torneio de golzinho;
- Torneio de basquete;
- Sarau;
- Batalha de rimas;
- Espetáculos de teatro;
- Shows musicais;
- Intervenção de grafite; e,
“Destaque para a batalha de rimas, que será um interestadual feminino, com MCs mulheres de diversos Estados”, anotou o produtor.
Ao longo dos três meses, Raphael garantiu que o festival oferece trabalho a mais de 80 profissionais diretamente, além de fornecedores e prestadores de serviços locais. “São mais de R$ 500.000,00 utilizados, em sua maioria, dentro da região. Optar por este tipo de construção tem como perspectiva uma economia solidária, criativa e circular, que retroalimente os produtores locais e o comércio regional por meio de suas famílias. Todo mundo ganha, em especial o cinema goiano”, declarou. E o produtor acrescentou ainda que grande parte dos contratados para produção do festival são jovens da região do Vera Cruz e alunos e egressos do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Estadual de Goiás.
Ao comentar a dimensão atual do festival, Raphael deu créditos às redes periféricas. “Pra gente, tudo é muito natural. O festival nasceu a partir de uma necessidade de ter um momento para mostra para os moradores do Conjunto Vera Cruz, os filmes que eles participaram. Resolvemos conectar isso com outras periferias, e a partir daí, fomos percebendo as demandas e implementando ações que contemplassem isso (sic)”, completou.
Além da secretaria, também são parceiros do Favera o Grupo Bastet, da É Nóis Ki Tá Produções e da Roch Produções. O festival acessou também recursos da Lei Federal Paulo Gustavo, gerida pela Secult.
PROGRAMAÇÃO
De acordo com o cronograma, na 6ª.feira (1.mar), às ações culturais terão início às 9h na praça.
Às 11 ocorrem ações no Colégio Estadual José Lobo (Setor Rodoviário).
No dia inaugural da 10ª edição do Favera, as atividades encerram-se às 17h.
Veja a programação completa abaixo:
29/02 - Lançamentos Favera 2024 nas escolas:
- 8h - Escola Municipal Antônia Maranhão (Conjunto Vera Cruz);
- 16h - Escola Municipal Ernestina Lina Marra (Pq. Ind. João Braz).
01/03 - Lançamentos Favera 2024 na escola:
- 11h - Colégio Estadual José Lobo (Setor Rodoviário).
01/03 - Lançamentos Favera 2024 e Ação Equatorial:
- 9h às 17h - Praça 12 de Julho / Vera Cult Ponto de Cultura (Conjunto Vera Cruz).
01/03 a 26/04 - Núcleo de Produção Audiovisual:
- 7h às 17h - Núcleo de Produção Audiovisual (oficinas e produção de filmes) em 20 escolas e instituições.
Acompanhe a programação completa do festival no site ou nas redes sociais do Favera clicando aqui.