Curta sul-mato-grossense e longa goiano concorrem ao 'Prêmio Grande Otelo'. Fotos: Reprodução

O curta-metragem “As Marias”, dirigido pelo cineasta sul-mato-grossense, Dannon Lacerda e o longa-metragem "A Ilha dos Ilús", animação goiana dirigida por Paulo G. C. Miranda, são finalistas no 'Prêmio Grande Otelo', a maior honraria do cinema brasileiro. 

Realizado pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais, a cerimônia do Prêmio que neste ano homenageia o Cinema Novo ocorrerá às 21h da próxima 4ª.feira (28.ago.24), na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, com transmissão pelo Canal Brasil e pelo YouTube da Academia Brasileira de Cinema.

Como já mostramos aqui no TeatrineTV,  “As Marias” é um curta documental que narra a história das tias trigêmeas de Dannon: Maria Etelvina, Maria Leonor e Maria Salvadora, que em 1947 viraram notícia, ao nascerem em Guia Lopes da Laguna, no então Estado de Mato Grosso.

'As Marias' concorre ao Prêmio Grande Otelo.  

Já a "A Ilha dos Ilus" narra a história de Pocó, um cachorro que, ao ser enviado para a família errada, precisa retornar à ilha onde tudo começou. Durante a aventura, Pocó se junta a um grupo de animais rejeitados para encontrar uma passagem secreta, enfrentando uma força maligna no processo. Eis o trailer: 

A ILHA DOS ILUS - TRAILER from Mandra.Filmes on Vimeo.

‘AS MARIAS’

Dannon conquistou prêmio na estreia de 'As Marias' no festival carioca. 

O filme de dezessete minutos esteve na 33ª edição do Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro, realizada de 17 a 24 de abril desse ano. Na ocasião, “As Marias” conquistou prêmio ao competir no Panorama Latino-Americano do festival.

Desde a sua estreia em 2023, 'As Marias' foi selecionado em 22 festivais, conquistando reconhecimentos de melhor curta na Mostra de Cinema de Gostoso (RN), no Cine Congo (PB), melhor filme de interesse humano no Toronto Documentary Film Festival, no  Curta Cuité, no Festival Internacional de Cinema de Paraty e no  Festival de Cinema de Itapetininga.

As tias trigêmeas: Maria Etelvina, Maria Leonor e Maria Salvadora. 

No prêmio Grande Otelo, “As Marias” disputa pelo título de Melhor Curta-Metragem Documentário com os filmes “Cama Vazia”, dirigido por Jean-Claude Bernardet e Fábio Rogério (SP); “Eu, Negra”, dirigido por Juh Almeida (BA); “Macaléia”, dirigido por Rejane Zilles (SP); e com “Thuë Pihi Kuuwi - Uma Mulher Pensando”, dirigido por Aida Harika Yanomami, Roseane Yariana Yanomami e Edmar Tokorino Yanomami (SP). 

Dannon não escondeu a felicidade de ver a história de sua família na final de um dos principais prêmios do cinema brasileiro. "É claro que estou muito feliz e honrado por ter chegado à final deste Prêmio tão importante, especialmente por retratar uma história pessoal e que, de alguma maneira, mostra um Brasil profundo, desconhecido pela maioria da população brasileira. Lembro que meu primeiro filme — Omoidê (2009) — também foi indicado ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro (alterado recentemente para Prêmio Grande Otelo), porém agora o sentimento é de estar não apenas competindo com meu mais recente filme, mas também representando o meu Estado, Mato Grosso do Sul, na maior premiação do cinema brasileiro", comentou.

Na avaliação do cineasta sul-mato-grossense, um dos principais méritos do filme é a empatia e a sinceridade com que as três Marias contam passagens de suas vidas, mesclando humor e emoção e, com isso, as pessoas são atravessadas em suas humanidades, pois se identificam de alguma maneira através de suas experiências, das vivências de pessoas da família ou conhecidas. "Outro fator importante é a costura narrativa realizada durante o processo de montagem, elogiada pelos críticos por ter um desenho seco, sem discursos moralizantes (Luiz Zanin, Estadão)", destacou Dannon.

Questionado sobre o que deve ter um bom filme, Dannon compartilhou: "Penso que o afeto, que decorre da escuta, é o fator essencial para se fazer um bom filme, claro que considerando a importância da construção de uma linguagem cinematográfica, articulação de pensamentos e (muito importante) a busca pela unidade. Vejo muitos filmes ótimos tecnicamente, porém sem afeto (alma), ou filmes onde a fotografia se destaca, mas a arte e/ou o som são irregulares; ou seja, falta unidade, equilíbrio. É importante que todos os departamentos (do roteiro à finalização) sejam mobilizados para a essência do filme, e isso é tarefa da direção", pontuou.

Ainda de acordo com o diretor, o curta estar na competição fortalece o audiovisual realizado em MS. "Pelo que sei, As Marias é o único representante de MS nessa edição do Prêmio Grande Otelo (não sei se em outras edições tivemos representantes), e isso é um fator importante para debatermos como melhorar o desempenho dos filmes aqui realizados em festivais e premiações relevantes. A verdade é que hoje existem milhares de festivais pelo mundo, o que é bastante positivo para a difusão, porém são poucos que realmente fazem diferença na carreira de um filme e, por isso, realizadores precisam estar atentos quando da formulação das estratégias de distribuição", concluiu.

'A ILHA DOS ILÚS'

Voltado para o público de 5 a 12 anos, o filme ficcional com duração de 1h25 estreou nos cinemas comerciais em setembro de 2023, sagrando-se como a maior bilheteria de um filme goiano desde a retomada do cinema brasileiro, em 1995.

POCÓ personagem principal no filme 'A Ilha dos Ilús'. 

Realizado pela Mandra Filmes, com distribuição da Elo Studios, o longa foi financiado com recursos do Governo Federal, por meio do Ministério do Turismo, Secretaria Especial de Cultura, Ancine, Fundo Setorial do Audiovisual, além de patrocínios e apoio do Governo de Goiás, por meio da Lei Aldir Blanc e do Programa Goyazes, mecanismos gerenciados pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult).

A entrada de “A Ilha dos Ilús” nas salas comerciais ocorreu após o filme passar por 17 festivais nacionais e internacionais, conquistando prêmios de Melhor Longa de Animação e Melhor Desenho de Som no 7º Five Continents International Film Festival, na Venezuela, e o título de Best Feature Animated Film no Moscow International Children's Film Festival, na Rússia.

Com a chegada a finalíssima do ‘Grande Otelo’, a ‘A Ilha de Ilus’ também se torna agora o primeiro longa-metragem de animação da história de Goiás a ser indicado ao Prêmio Grande Otelo.

Ricardo de Podesta, Thiago Camargo e Paulo Miranda socios da Mandra Filmes.

O diretor da animação, Paulo G. C, revelou estar surpreso com a repercussão do longa. "A nossa participação no Prêmio Grande Otelo é algo que vai além do reconhecimento pelo trabalho que a gente desenvolve aqui na Mandra”, declarou.

Na disputa pelo título de Melhor Longa-Metragem de Animação, "A Ilha dos Ilus" concorre com outras quatro produções: "Bizarros Peixes das Fossas Abissais", de Marão; "Chef Jack, o Cozinheiro Aventureiro", de Guilherme Fiuza Zenha; "Perlimps", de Alê Abreu; e "Uma Noite Antes do Natal", de Nelson Botter Jr.

Para o diretor, estar na competição do Grande Otelo é uma coroação. “A gente se junta a outros amigos da animação goiana, para colocar o Estado de Goiás na rota do mercado de animação nacional e internacional, e isso não é pouco. É um mercado que gera emprego, renda, além de cultivar talentos, que vão deixar sua marca no mundo. Então, coroar toda essa história, com a indicação para o Prêmio Grande Otelo, é um momento muito especial para todos nós aqui da Mandra. É uma bela coroação dessa trajetória, de mais de 20 anos”, completou. 

A LISTA COMPLETA DOS FILMES FINALISTAS DO PRÊMIO GRANDE OTELO 2024

Na edição de 2024, o Grande Otelo conta com a participação de mais de 200 profissionais e 39 longas-metragens brasileiros, além de produções ibero-americanas e curtas-metragens de diversas categorias. Confira a lista com as categorias e seus respectivos indicados:

MELHOR LONGA-METRAGEM FICÇÃO

• Mussum, o Filmis
• Noites Alienígenas
• Nosso Sonho – A História de Claudinho e Buchecha
• O Sequestro do Voo 375
• Pedágio

MELHOR LONGA-METRAGEM COMÉDIA (concorre exclusivamente na categoria Voto Popular)

• Desapega!
• Minha Irmã e Eu
• Os Farofeiros 2
• Pérola
• Saudosa Maloca
• Três Tigres Tristes

MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

• Andança – Os Encontros e as memórias de Beth Carvalho
• Belchior - Apenas um Coração Selvagem
• Elis & Tom, Só Tinha de Ser Com Você
• Nada Será Como Antes - A Música do Clube da Esquina
• Retratos Fantasmas

MELHOR LONGA-METRAGEM ANIMAÇÃO

• A Ilha dos Ilús
• Bizarros Peixes das Fossas Abissais
• Chef Jack - O Cozinheiro Aventureiro
• Perlimps
• Uma Noite Antes do Natal

MELHOR LONGA-METRAGEM INFANTIL

• As Aventuras de Poliana – O Filme
• Dois é Demais em Orlando
• Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo
• Uma Carta para o Papai Noel
• Uma Fada Veio Me Visitar

MELHOR DIREÇÃO

• Anita Rocha da Silveira (Medusa)
• Carolina Markowicz (Pedágio)
• Kleber Mendonça Filho (Retratos Fantasmas)
• Marcus Baldini (O Sequestro do Voo 375)
• Tomás Portella (Aumenta que é Rock’n’ Roll)

MELHOR PRIMEIRA DIREÇÃO DE LONGA-METRAGEM

• Ana Petta e Helena Petta (Quando Falta o Ar)
• Lillah Halla (Levante)
• Nara Normande e Tião (Sem Coração)
• Natália Dias e Camilo Cavalcanti (Belchior - Apenas um Coração Selvagem)
• Silvio Guindane (Mussum, o Filmis)

MELHOR ATRIZ DE LONGA-METRAGEM

• Bárbara Paz (A Porta Ao Lado)
• Débora Falabella (Bem-vinda, Violeta)
• Drica Moraes (Pérola)
• Maeve Jinkings (Pedágio)
• Vera Holtz (Tia Virgínia)

MELHOR ATOR DE LONGA-METRAGEM

• Ailton Graça (Mussum, o Filmis)
• Chico Diaz (Noites Alienígenas)
• Johnny Massaro (Aumenta que É Rock’n’ Roll)
• Juan Paiva (Nosso Sonho)
• Paulo Miklos (Saudosa Maloca)

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE DE LONGA-METRAGEM

• Alice Carvalho (Angela)
• Aline Marta Maia (Pedágio)
• Arlete Salles (Tia Virgínia)
• Cacau Protásio (Mussum, O Filmis)
• Grace Passô (Levante)

MELHOR ATOR COADJUVANTE DE LONGA-METRAGEM

• Antônio Pitanga (Tia Virgínia)
• Gabriel Leone (O Rio do Desejo)
• George Sauma (Aumenta que É Rock’n’ Roll)
• Gero Camilo (Saudosa Maloca)
• Jorge Paz (O Sequestro Do Voo 375)
• Yuri Marçal (Mussum, o Filmis)

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA

• Adrian Teijido (O Rio do Desejo)
• Evgenia Alexandrova (Sem Coração)
• Gustavo Hadba, (Bem-vinda, Violeta)
• Kika Cunha (Pérola)
• Nonato Estrela (Mussum, o Filmis)
• Rhebling Junior (O Sequestro do Voo 375)

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL

• Adirley Queirós e Joana Pimenta (Mato Seco em Chamas)
• Anita Rocha da Silveira (Medusa)
• Carolina Markowicz (Pedágio)
• Daniel Bandeira (Propriedade)
• Fabio Meira (Tia Virgínia)

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

• Adriano Falcão, Marcelo Saback e Jô Abdu – Adaptado da peça teatral “Pérola”, de Mauro Rasi – (Pérola)
• Camilo Cavalcanti, Rodolfo Minari e Sérgio de Carvalho – Adaptado do livro “Noites Alienígenas”, de Sérgio De Carvalho – (Noites Alienígenas)
• Lusa Silvestre e Mikael de Albuquerque – Adaptado do documentário “Sequestro do Voo 375” de Constâncio Viana – (O Sequestro do Voo 375)
• Paulo Cursino – Adaptado do livro “Mussum, Uma História de Humor e Samba”, de Juliano Barreto – (Mussum, o Filmis)
• Sergio Machado, George Walker Torres, Maria Camargo e Milton Hatoum – Adaptado da obra “O Adeus do Comandante”, de Milton Hatoum – (O Rio do Desejo)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE

• Adrian Cooper (O Rio do Desejo)
• Ana Mara Abreu (Tia Virgínia)
• Cláudio Amaral Peixoto (Aumenta que É Rock’n’roll)
• Karen Araujo (Nosso Sonho)
• Rafael Ronconi (O Sequestro do Voo 375)

MELHOR FIGURINO

• Alex Brollo (Nosso Sonho)
• Ana Avelar e Joanna Ribas (Aumenta que É Rock’n’roll)
• Bia Salgado (Pérola)
• Cassio Brasil (Mussum, o Filmis)
• Letícia Barbieri (O Sequestro do Voo 375)

MELHOR MAQUIAGEM

• Irandê Costa (Aumenta que É Rock’n’roll)
• Marcos Freire (Tia Virgíni0
• Mari Pin E Martín Macías Trujillo (Mussum, O Filmis)
• Simone Batata (O Sequestro do Voo 375)
• Zé Lucas (Noites Alienígenas)

MELHOR EFEITO VISUAL

• José Francisco Neto (Mussum, o Filmis)
• Marcelo Cunha e Joaquim Moreno (O Sequestro Do Voo 375)
• Marcelo Siqueira e Alexandre Cruz (Turma da Mônica Jovem - Reflexos do Medo)
• Marcelo Siqueira (Aumenta que É Rock’n’roll)
• Marcelo Siqueira (Mamonas Assassinas - O Filme)

MELHOR MONTAGEM

• André Sampaio (Noites Alienígenas)
• André Simões (Mussum, O Filmis)
• Eduardo Albergaria e Waldir Xavier (Nosso Sonho)
• João Wainer (Elis & Tom, Só Tinha de Ser Com Você)
• Karen Akerman e Virgínia Flores (Tia Virgínia)
• Lucas Gonzaga e Gustavo Vasconcelos (O Sequestro do Voo 375)

MELHOR SOM

• André Bellentani, Filipe Derado e Toco Cerqueira (Pedágio)
• Bernardo Uzeda, Evandro Lima, e Gustavo Loureiro (Medusa)
• Evandro Lima, Acácia Lima, Tomás Alem, Gustavo Loureiro e Rodrigo Noronha (Mussum, o Filmis)
• Sérgio Scliar, Miriam Biderman, e Ricardo Reis (O Sequestro do Voo 375)
• Valéria Ferro, Renato Calaça, Simone Petrillo e Paulo Gama (Aumenta que É Rock’n’roll)

MELHOR TRILHA SONORA

• Bernardo Gebara (Noites Alienígenas)
• Bernardo Uzeda e Anita Rocha da Silveira (Medusa)
• Beto Villares (O Rio do Desejo)
• Dado Villa-Lobos (Aumenta que É Rock’n’roll)
• Plínio Profeta (Nosso Sonho)
• Plínio Profeta (O Sequestro do Voo 375)

MELHOR LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO

• Al Otro Lado De La Niebla (Equador) / Documentário – Direção: Sebastián Cordero. Indicação: Academia De Las Artes Audiovisuales Y Cinematográficas Del Equador.
• El Otro Hijo (Colômbia, Argentina e França) / Ficção – Direção: Juán Sebastián Quebrada. Indicação: Academia Colombiana De Artes Y Ciencias Cinematográficas.
• La Sociedad De La Nieve (Espanha, Uruguai, Argentina e Chile) / Ficção – Direção: J.A. Bayona. Indicação: Academia De Las Artes Y Las Ciencias Cinematográficas De España
• Los Colonos (Chile, Argentina, Reino Unido, Taiwan e Eua) / Ficção – Direção: Felipe Gálvez. Indicação: Academia De Cine De Chile.
• Puan (Argentina, Brasil, Italia, França e Alemanha) / Ficção- Direção: María Alché e Benjamín Naishtat. Indicação: Academia De Las Artes Y Ciencias Cinematográficas De La Argentina.

MELHOR SÉRIE BRASILEIRA FICÇÃO, DE PRODUÇÃO INDEPENDENTE, PARA TV ABERTA, TV PAGA OU STREAMING

• A Vida Pela Frente (Globoplay)
• Betinho: No Fio da Navalha (Globoplay e Globo)
• Cangaço Novo (Prime Video)
• Dom (Prime Video)
• Fim (Globoplay)

MELHOR SÉRIE BRASILEIRA DE DOCUMENTÁRIO, DE PRODUÇÃO INDEPENDENTE, PARA TV ABERTA, TV PAGA OU STREAMING

• Diretores de Arte (Canal Curta!)
• Línguas da Nossa Língua (Max)
• Massacre Na Escola - a Tragédia das Meninas de Realengo (Max)
• O Caso Escola Base (Canal Brasil)
• Viajando com os Gil – (Prime Video)

MELHOR SÉRIE BRASILEIRA DE ANIMAÇÃO, DE PRODUÇÃO INDEPENDENTE, PARA TV ABERTA, TV PAGA OU STREAMING

• Esquadrão do Mar Azul (TV Rá Tim Bum)
• O Hotel Silvestre de Ana Flor (Discovery Kids e Max)
• Tronik (Tv Rá Tim Bum)
• Zoopedia (EBC-TV Brasil)

MELHOR ATRIZ SÉRIE DE FICÇÃO PARA TV ABERTA, TV PAGA OU STREAMING

• Alessandra Negrini (Cidade Invisível)
• Alice Carvalho (Cangaço Novo)
• Bianca Comparato (João sem Deus - A Queda de Abadiânia)
• Marjorie Estiano (Fim)
• Thaina Duarte (Cangaço Novo)

MELHOR ATOR SÉRIE DE FICÇÃO PARA TV ABERTA, TV PAGA OU STREAMING

• Allan Souza Lima (Cangaço Novo)
• Bruno Mazzeo (Fim)
• Fábio Assunção (Fim)
• Gabriel Leone (Dom)
• Júlio Andrade (Betinho - No Fio da Navalha)
• Marco Nanini (João sem Deus - A Queda de Abadiânia)

MELHOR CURTA-METRAGEM FICÇÃO

• A Menina e o Mar
• Os Animais Mais Fofos e Engraçados do Mundo
• Quinze Quase Dezesseis
• Se Precisar De Algo
• Yãmî Yah-pá | Fim Da Noite

MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

• As Marias
• Cama Vazia
• Eu, Negra
• Macaléia
• Thuë Pihi Kuuwi - Uma Mulher Pensando

MELHOR CURTA-METRAGEM ANIMAÇÃO

• Era Uma Noite de São João
• Jussara
• Lapso
• Mulher Vestida de Sol
• Quintal