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Artes Cênicas

Orgulho, diversidade e gestão exemplar marcam 20 anos da Cia Dançurbana

Por TERO QUEIROZ • 06/05/2023 • 11:11

​O 1º dia de festa de celebração dos 20 anos da Cia Dançurbana, ocorreu na noite da 6ª.feira (5.mai.23), no Ponto Bar, Rua Dr. Temistocles, 103, no Centro de Campo Grande (MS).

A Cia estreou seu espetáculo-festa 'Cavucada - a festa não será amanhã', com Criação e Direção Artística dos soteropolitanos Jorge Alencar e Neto Machado.

Como mostramos aqui no TeatrineTV, 'Cavucada' convoca o público a uma pista de dança. “É para dançar, brindar e celebrar essa história”, anunciou a Cia, num  release enviado à imprensa há uma semana, avisando que a festa seria às 20h da 6ª.feira (5.mai), sábado (6.mai) e domingo (7.mai).

A reportagem acompanhou a 1ª noite e ouvimos a parte da produção e do elenco da Cia, sobre a data especial e a estreia do novo trabalho. Veja AQUI galeria de fotos do final do evento. Leia mais abaixo.

A CIA

(5.mai.23) - Ao final do espetáculo  ´Cavucada – a festa não será amanhã ‘, da cia Dançurbana, no Ponto Bar, em Campo Grande. Foto: @teroqueiroz | @teatrientv
(5.mai.23) - Ao final do espetáculo 'Cavucada – a festa não será amanhã', da Cia Dançurbana, no Ponto Bar, em Campo Grande. Foto: @teroqueiroz | @teatrientv

Encabeçada pelo bailarino, diretor e produtor cultural, Marcos Mattos, a Cia Dançurbana teve início em 2002, num projeto social para jovens, na Capital sul-mato-grossense.

"Desde aquela época, eu queria montar uma Cia para viver de dança, porque minha formação é em Educação Física, mas eu queria viver de dança”, compartilhou  Marcos.

Dois anos depois, ele já recrutava pessoas de projetos nos quais dava aula para ampliar o elenco da Dançurbana.

A intérprete-criadora, Rose Mendonça, contou que em 2004 entrou para o projeto social ´Arte sim, violência não!´, mantido pela prefeitura na Vila Popular, que oferecia aulas de dança à comunidade. Na época, Marcos era um dos professores no local e um ano após ministrar aulas tendo Rose como aluna, decidiu chamá-la para integrar a Cia.

(5.mai.23) - Rose Medonça em entrevista ao TeatrineTV no Ponto Bar, em Campo Grande. Foto: @teroqueiroz
(5.mai.23) - Rose Medonça em entrevista ao TeatrineTV no Ponto Bar, em Campo Grande. Foto: @teroqueiroz

“Em 2005 o Marquinhos (Marcos Mattos) me convidou para entrar no Dançurbana. Eu aceitei. Falei: eu quero! (Risos). Ele até falou: pensa um pouco... Eu falei: Não, eu quero, aceito!”, reviveu.

Rose relembrou que fazia o trajeto da Vila Popular até a Barão do Rio Branco, onde era a sala de ensaios da Dançurbana na época e que no início, o coletivo trabalhava apenas com as coreografias de Danças Urbanas, mas logo foi entendendo que a turma tinha outras vontades. “Então, começamos a beber de outros estilos de danças, tinhamos outros desejos de mover”, esclareceu Rose.  

Atualmente a Cia Dançubana é formada pelo seguinte time: Daniel Andrade, Wagner Gomes, Ariane Nogueira, Irineu Junior, Jackeline Mourão, Livia Lopes, Marcos Mattos, Maura Menezes, Ralfer Capagna, Reginaldo Borges, Renata Leoni, Roberta Siqueira e Rose Mendonça.

GESTÃO CULTURAL

(5.mai.23) - Marcos Mattos, ao término do espetáculo 'Cavucada – a festa não será amanhã', da Cia Dançurbana, no Ponto Bar, em Campo Grande. Foto: @teroqueiroz
(5.mai.23) - Marcos Mattos, ao término do espetáculo 'Cavucada – a festa não será amanhã', da Cia Dançurbana, no Ponto Bar, em Campo Grande. Foto: @teroqueiroz

De acordo com Marcos, além de ampliar tudo o que o grupo dançava e ampliar seu elenco, nessas duas décadas, o modelo de gestão interno da Cia foi ponto chave para que se chegasse ao momento atual.

“Precisa de muita gestão. Nosso empreendimento cultural deu e dá certo, sem demagogia, porque temos um compromisso de gestão. Somos comprometidos verdadeiramente com esse trabalho. Desde 2012 pagamos salários aos nossos bailarinos. Isso mudou tudo, tudo mesmo. Por isso, digo que sem essa a organização financeira e o estudo não estaríamos hoje aqui e não teríamos tantos projetos bem-sucedidos e os apoios que tivemos”, anotou.

Ao falar da política cultural em todos esses anos, Marcos assinalou que os últimos 4 foram especialmente difíceis a nível estadual e federal para companhias artísticas.    

“Se eu puder dar dica à Fundação de Cultura do Estado, é que se monte uma equipe de gestão eficiente, comprometida e que tenha conhecimento cultural, porque do contrário, o dinheiro da cultura continuará a escoar sem que haja responsabilidade, como ocorreu nos últimos 4 anos”, alertou.    

Apesar disso, o responsável pela Cia disse estar esperançoso com a atual gestão cultural. “Somos um coletivo de esperança. Tenho a crença de que a atual gestão é comprometida com a Cultura, verdadeiramente, então, espero que dias como dos últimos 4 anos fiquem no passado. Espero realmente que essa nova equipe efetive ações para o avanço cultural do estado e do país”, prospectou Marcos.

Sobre o novo espetáculo de sua companhia, Marcos foi econômico, com olhos marejados disse: “Trazemos para a cena toda essa diversidade de corpos e ritmos porque não sabemos ser diferentes. Graças a Deus eu fui ensinado a ver o mundo desse jeito, então, ‘Cavucada’ é produto de nossas diversas maneiras de dançar, de pensar, de viver, de reexistir”, considerou.

DIVERSIDADE E AUTONOMIA NA CIA

(5.mai.23) - Roberta Siqueira em entrevista ao TeatrineTV, no Ponto Bar, em Campo Grande. Foto: @teroqueiroz
(5.mai.23) - Roberta Siqueira em entrevista ao TeatrineTV, no Ponto Bar, em Campo Grande. Foto: @teroqueiroz

A bailarina e Produtora Executiva da Dançurbana, Roberta Siqueira, citou que o espetáculo ‘Cavucada’ resumiu parte das lutas e conquistas de duas décadas de dedicação artística do coletivo sul-mato-grossense.

“Cavucamos nossas essências, nossas raízes. Tem tudo que temos de história de nossas danças nesse espetáculo, temos o compromisso de levar e produzir conhecimento para nosso estado em nossos trabalhos. Aqui em ‘Cavucada’ temos nossas singularidades, nossos conhecimentos, nossa política”, definiu.

Bailarina e professora da Dançurbana desde 2006, Ariane Nogueira, pôde reviver períodos.

(5.mai.23) - Ariane Nogueira em entrevista ao TeatrineTV, no Ponto Bar, em Campo Grande. Foto: @teroqueiroz
(5.mai.23) - Ariane Nogueira em entrevista ao TeatrineTV, no Ponto Bar, em Campo Grande. Foto: @teroqueiroz

“Eu nasci aqui, há 17 anos e participei da Cia, sua história, dos dias felizes, dos difíceis, das conquistas, dos percalços todos. Hoje celebro o coletivo e a reafirmação para minha profissão, porque no começo é sempre complicado a sustentação de uma carreira artística”.

Ariane destacou o que considera mais valoroso na Cia Dançurbana.

“Nossa diversidade real. Somos muito diferentes e há um tempo identificamos e reafirmamos isso. A companhia consegue olhar para essas figuras enquanto pessoas políticas, como você se coloca no mundo, o que você acredita, o que você quer levantar. A companhia traz isso tudo muito misturado: mulheres pretas, homens pretos, trans, gays, o amor poli, então acho que a Companhia reafirma isso, faz isso nesse espetáculo”.

Além disso, Ariane pinçou outro grande diferencial para ela como artista da Dançurbana.

“Ser ouvida aqui. Ser respeitada aqui. Eu, enquanto mulher preta, consegui produzir um solo falando sobre a mulher preta, da Dançurbana. Isso é, temos autonomia para fazer nossos projetos individuais, como pessoas e recebemos apoio da Cia”.

A autonomia na Cia também é elogiada por Rose. Ela citou que em razão dessa abertura do coletivo, começou a encontrar outras funções dentro do grupo. "Hoje já estou num lugar de provocadora na Cia".

"Poder estar há 20 anos numa companhia e poder celebrar a minha singuilaridade enquanto pessoa preta. Esse tempo de Cia, com essas pessoas, está sendo muito forte, eu fico emocionada porque é um encontro que está perdurando e espero que chegue a mais 20 anos", prospectou.

​CONEXÃO BA/MS

(5.mai.23) - Neto Macho e Jorge Alencar, dupla de criação e direção artística do espetáculo 'Cavucada – a festa não será amanhã', da Cia Dançurbana, no Ponto Bar, em Campo Grande. Foto: @teroqueiroz
(5.mai.23) - Neto Macho e Jorge Alencar, dupla de criação e direção artística do espetáculo 'Cavucada – a festa não será amanhã', da Cia Dançurbana, no Ponto Bar, em Campo Grande. Foto: @teroqueiroz

Doze intérpretes-criadores com diferentes experiências artísticas vão do Hip Hop à dança contemporânea, do vogue às danças sensuais de empoderamento feminino.

Ao final da sessão do espetáculo ‘Cavucada’ ontem, em frente ao Ponto Bar, a dupla de criação e direção também cedeu entrevista ao TeatrineTV.

Jorge Alencar e Neto Macho, revelaram como membros de renome da dança de Salvador (BA), se conectaram com a Cia sul-mato-grossense.

“A gente tem uma história de alguns anos com a Dançurbana, com o Arado Cultural, que é a produtora montada por alguns integrantes da Dançurbana. Então, a gente vem participando em diferentes contextos aqui, ministrando cursos, participando de festivais organizados por eles e por elas. Então, já havia uma aproximação nos trabalhos nossos e da Dançurbana e a gente começou a nutrir a possibilidade de um dia criarmos uma obra juntos, e os 20 anos foram a melhor razão para isso”, revelou Jorge Alencar.

Ainda conforme Alencar, o trabalho de ‘Cavucada’ começou em 2022. “Nós estamos trabalhando desde o ano passado, presencialmente, virtualmente também, porque moramos em Salvador. E finalmente a gente veio para cá para mais um intensivo presencial e para estrear o trabalho junto a eles e elas. Estamos muito felizes com esse desejo finalmente tomando corpo”, celebrou.  

(5.mai.23) - Ao final do espetáculo 'Cavucada – a festa não será amanhã', da Cia Dançurbana, no Ponto Bar, em Campo Grande. Foto: @teroqueiroz | @teatrientv

Neto Machado considerou que ‘Cavucada’ é um encontro muito forte entre a dupla de direção baiana e a cia sul-mato-grossense e revelou o caminho perseguido apela direção para a composição do espetáculo.

“A gente cavuca, por isso esse nome de Cavucada, a gente cavuca nesses 20 anos o que eles estão fazendo, o que eles já passaram, quais trabalhos eles já fizeram, quais são os interesses que permearam esses 20 anos. E ao mesmo tempo, a gente cavuca coisas que já fizemos, eu e o Jorge como diretores”, pontuou.  

Para Neto, essa força se expande quando as ‘memórias cavucadas’ não são apenas as memórias de grupo.

“A força está que não vamos cavucar só memórias coletivas desse grupo, mas também as singulares e especificidades de cada corpo que compõem esse coletivo. Então, o trabalho tem a forma de celebração desses 20 anos e das singulares específicas das 13 pessoas que fazem hoje a Dançurbana”, esclareceu Neto.

A intenção, portanto, foi para além de celebrar apenas duas décadas, mas também celebrar as danças ‘dançadas’ nesses anos.

(5.mai.23) - Ao final do espetáculo 'Cavucada – a festa não será amanhã', da Cia Dançurbana, no Ponto Bar, em Campo Grande. Foto: @teroqueiroz | @teatrientv

“É festejar os 20 anos, mas ao mesmo tempo celebrar essas danças do trajeto. Para isso jogamos tudo no contexto de festa... Então, tem danças, por exemplo, que são mais número de cabaré, outras estão relacionadas às danças de matrizes afro-brasileiras. Tem também Dança Urbana, Hip Hop, Vogue, que são danças formadas em ambientes de festas. Então, acho que juntamos celebrar os 20 anos e entender que danças são essas que celebram coisas”, anotou.

Jorge destacou que essa é a 1ª  vez que fazem um espetáculo em formato de festa e com público ativo. “O público é realmente participante, não estão ali para somente assistir ou ficar anônimos no escuro, enquanto artistas estão no palco sob a luz. A gente realmente criou estrutura para engajamento do público e é a primeira vez que fazemos isso e estamos vibrando essa conexão entre público e artista”, considerou.

FESTAS SINGULARES

Não bastava que ‘Cavucada’ fosse uma celebração, em que bailarinos de alta performance da Dançurbana executassem ótimas partituras corporais, a experiência da dupla de direção elevou o nível da festa a lugares singulares.

“A gente ficou pensando muito sobre as nuances dessa festa, né? Festa não é só solidariedade, alegria, celebração, mas a festa também é solidão, a tristeza, a dor, a violência, a disputa de território. Então, no espetáculo a gente tenta ativar essas diferentes energias da festa. Então, tem a super vibração de uma roda que se forma e todo mundo participando, mas tem também um lugar trágico da festa. Então, a gente quis experimentar essas diferentes vertentes da festa, para ter a complexidade sobre a própria ideia do que é estar em festa coletivamente”, analisou Jorge.    

“Tem a ver com essa ideia de interatividade, que é muito legal, muito caro para a gente. Porque tem um lugar de que não é só uma interatividade, não é obrigatório. O público não precisa vir para esse trabalho e participar de um jeito específico...  É uma interatividade que pressupõe autonomia. Acho que por isso tem essas ativações de diferentes energias. Porque tem gente que está numa festa, mas que não está em clima de dançar, de paquerar, de beijar na boca, mas está em clima de sentar-se, de beber, inclusive beber demais, chorar e passar mal. Então, esses diferentes tipos de energia tentamos acessar nesse trabalho”, completou Neto.

'Cavucada' tem no elenco Ariane Nogueira, Daniel Andrade, Jackeline Mourão, Livia Lopes, Marcos Mattos, Maura Menezes, Ralfer Campagna, Reginaldo Borges, Renata Leoni, Roberta Siqueira, Rose Mendonça e Wagner Gomes. Eis a íntegra da Ficha Técnica:

  • Trilha/Montagem Sonora: Reginaldo Borges;
  • Identidade Visual/Peças Gráficas: Tanto Cria;
  • Designer e Operação de Iluminação: Adriel Santos;
  • Produção Executiva: Roberta Siqueira;
  • Produção Geral: Ralfer Campagna;
  • Social Media: Livia Lopes;
  • Assessoria de Comunicação: Isabela Ferreira – Reconta;
  • Personal Style: Wity Prado;
  • Drag stylist: Felipe Hespporte;
  • Assistentes de produção: Kassy Delvizio Galleano e Marcus Vinícius Perez;
  • Hostess: Afrodite Fetake;
  • Figurino: Gabriela Mancini;
  • Assistente de Figurino: Herbert Correa;
  • ​Apoio: Casa de Ensaio; e,
  • Parceria: Ponto Bar.

O PRESENTE

Com ‘Cavucada’, a Cia Dançurna chega ao seu 9º espetáculo. Em seu repertório a Dançurbana tem outros quatro espetáculos autorais: ´Plagium?´ (2009), ´De Passagem´ (2015), ´Fluzz´ (2016) e ´Poracê – O outro de nós´(2017). Desenvolveram também o projeto ´Era Uma Vez – Dança para crianças´ de 2019, com os espetáculos infantis ´K-ZUU´ e ´R.U.I.A – Realidade Ultrassônica de Invasão Aleatória´ (2019) e um projeto de solos, o ´Singulares´, que reúne solos criados pelos intérpretes-criadores.

E detém mais de 20 prêmios e financiamentos, se consolidando como uma das principais companhias de dança de Mato Grosso do Sul. Entre os principais destaques estão: circulação por 54 cidades do Brasil pelos projetos ´Sesc Amazônia das Artes´ (2012) e ´Palco Giratório´ (2014) e, pela chancela de ´O Boticário na Dança´, Furnas Eletrobrás e Digix em 2016 e 2017, em dois de seus projetos, via Lei Federal de Incentivo à Cultura.

“Isso aqui, hoje, é tão incrível. Estamos celebrando esses 20 anos! Uma palavra? ‘Orgulho! Orgulho, muito orgulho é o que eu sinto, porque deu certo, tivemos muito trabalho, mas deu certo”, considerou Marcos ao final da sessão, no interior do Ponto Bar.

“Já circulamos pelo Brasil, mas estamos aqui em Campo Grande, representamos há 20 anos e vamos para mais, para mais, porque Campo Grande é a gente”, exaltou Ariane.

“É uma resistência a gente estar na cena. Esses 20 anos faz com que acreditemos que é possível, estamos provando que arte que a gente escolheu dá certo”, acrescentou Roberta.

“É importante firmar a importância dessa companhia, que é a Dançurbana. A gente sabe da dificuldade de manter uma companhia por 20 anos. Um grupo sobreviver por 20 anos em atividade é muita coisa. São gerações e gerações de pessoas, assistiram os espetáculos, fizeram as aulas, foram aulas de pessoas que surgiram da companhia. É um trabalho que se alastra por muitas direções. Isso faz esse grupo muito importante não só para a cidade, mas para o país, porque até em Salvador é difícil achar um grupo que esteja sobrevivendo há 20 anos com uma atividade tão intensa, tão consistente como a Cia Dançubana”, disse Neto Machado.

“Há muito o que celebrar, porque são 20 anos em plena atividade criando talentos para esse estado e para o Brasil. Estamos felizes pelo grupo e por fazer parte disso, porque temos nosso coletivo na Bahia também e sabemos o valor desse dia aqui”, finalizou Jorge Alencar.    

O FUTURO

O 'Cavucada - a festa não será amanhã' faz parte do projeto JAM - criação Dançurbana em companhia,20 anos de trajetória, que foi contemplado com R$ 195,5 mil do Fundo de Investimentos Culturais de Mato Grosso do Sul (FIC) do ano de 2021, da Fundação de Cultura de MS (FCMS), do Governo do Estado de MS. A íntegra.

Depois das três sessões da Capital, o espetáculo será ainda encenado em Dourados e Corumbá.

"Essa breve circulação vai ser importante, para ver como esse trabalho que acontece nesse espaço tão específico, que é o Ponto Bar, como esse trabalho flexiona em outros ambientes de festa e como são essas outras pessoas, porque o Dançurbana é daqui de Campo Grande, então sabemos que será outro tipo de convocação em Dourados e Corumbá. O desejo é que façamos mais e mais essa peça. Acabamos de estrear, desejamos que a peça cresça em diferentes contextos. Queremos levar à Salvador, onde a gente mora. uma cidade que tem na festa um lugar político, de encontro e luta, de celebração da vida. Então , queremos apresentar em outros estados do Brasil. Então, a celebração só está começando, porque um espetáculo quanto mais apresentamos, mais ganha forma, ganha força e vitalidade”, finalizou o diretor Jorge Alencar.

SERVIÇO

A Cia Dançurbana apresenta o espetáculo-festa ´Cavucada – a festa não será amanhã´ nos dias 05, 06 e 07 de maio, às 20h, no Ponto Bar (rua Dr. Temistócles, 103, centro). O espetáculo tem classificação de 16 anos.

Os ingressos antecipados já se esgotaram para os três dias, mas haverá a ´Lista da Esperança´ aos interessados que forem até o local nos dias das apresentações.

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Mais informações pelo site www.dancurbana.com.br/ e pelas redes sociais Fanpage e Instagram.


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Tags: Campo Grande, Cavucada - a festa não será amanhã, Cia Dançurbana, CULTURA, destaque, Jorge Alencar, Mato Grosso do Sul

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