Das lembranças de menina, de quando a semente brotava do próprio ser, nasceu essa poesia. Vem do começo da vida, do sonho.
Em um pedaço de terra seco no interior do mundo, a palhaça Ananica se encontra sozinha. Carrega em sua bagagem a simplicidade, o sonho e alguns poucos objetos encantatórios. De repente coisas mágicas passam a acontecer. Será que ela está mesmo sozinha?
OFICINA INTERAÇÕES CÔMICA E MUSICAIS
- Dia 1/09, sexta, 14h;
- Dia 3/09, domingo, 9h;
Local: Parque das Nações Indígenas, entrada Kadiwéu.
ESPETÁCULO SEMENTES
- Dia 2/9, sábado, 10h;
- Dia 2/9, sábado, 16h30
Local: Parque das Nações Indígenas, entrada Kadiwéu.
A Transformação vem com a Semente!
Muita música e humor marcam a poética do solo teatral feito para crianças a partir de 3 anos.
O espetáculo trabalha com a metáfora poética da semente. A criação iniciou com as lembranças de uma brincadeira de criança em que diziam: “se você engolir uma semente de fruta nascerá uma planta na sua barriga”. Essas possibilidades e fantasias povoaram a mente da atriz e palhaça Caísa Tibúrcio durante a montagem desse solo.
A metáfora de plantar e cuidar de uma semente foi ganhando mais força com a influência imagética das mitologias femininas de fertilidade, com as metamorfoses naturais presentes na poesia de Manoel de Barros, também com a figura mítica Maira Jatobá de Helena Oliveira e a “A maior flor do mundo” de José Saramago.
Sementes é uma brincadeira que serve para experimentar o mundo sob o signo de uma semente, para ter a chance de cheira as flores imaginadas, para dançar e ouvir a música dos passarinhos, para comer a fruta nascida dos devaneios da infância, para afirmar a liberdade do sonho.
Fonte: Cerrado Abierto.