A palavra Guadakan, é uma palavra sagrada do povo Guató que significa o que hoje denominamos de Pantanal.
GUADAKAN
- 2/9, sábado, 14h30;
- 3/9, domingo, 10h;
Local: Parque das Nações Indígenas, entrada Kadiwéu (Rua Antônio Maria Coelho).
A performance adentra as historias e narrativas da oralidade de encantados (seres míticos ), viventes do imaginário regional, e das crenças ancestrais dos povos indigenas do Pantanal.
A atriz, contadora de histórias e escritora Gleycielli Nonato, que interpreta o enredo dessas oralidades, é uma originária do Povo Guató, e trás as narrativas de textos publicados em suas obras literárias autorais , e causos e contos passados de gerações em sua família.
Para compor o espetáculo, o músico e produtor musical Gian Markes entrelaça as sinfonias pantaneiras usando de arranjos e canções baseadas em sons do Pantanal, e letras de autoria do Mestre Violeiro Kurikaka, e dos compositores, Toninho e Adriano Buckovisk, todos eles artistas ribeirinhos do Taquari, e percusores do MPP (Musica Popular Pantaneira).
Com o uso de histórias, poesias e música, os artistas levam ao público o encanto da magia ancestral dos povos originarios do estado de Mato Grosso do Sul, da região Pantaneira. Trazendo sua fauna, flora e cultura ancestral para o palco e reproduzindo o respeito pela multiculturas daquela região, e a importância da preservação ambiental, e da responsabilidade social que temos em preservar as culturas e crenças dos nossos originários.
Com a duração de 35 minutos, a performances promete levar a platéia à uma viagem pelo Mar de Xaraiés (denominação antiga de Pantanal), e mostrar o que de belo e encantando encontramos por lá.
FICHA TÉCNICA
- Interpretação: Gleycielli Nonato e Gian Markes
- Música e arranjos: Gian Markes
- Textos: Gleycielli Nonato
- Composição: Kurikaka, Toninho, Adriano Buckovisk
Fonte: Cerrado Abierto.