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CIA FRAGMENTADA

Desamor é tema de espetáculo com atores formados na UEMS

'Por motivos que eu não sei dizer' tem direção assinada pelo Prof. Dr. Matheus Fernandes

Por ALY FREITAS • 13/12/2024 • 12:40
Imagem principal Cia explora elementos do Teatro, Dança e Audiovisual ao debater temas contemporâneos | Foto: Aron Leon

A Fragmentada Companhia de Teatro estreou o espetáculo "Por motivos que eu não sei dizer" na noite do último sábado (7.dez.24) e domingo (8.dez), no teatro Fulano di Tal, em Campo Grande (MS). 

Em cena, os intérpretes-criadores Amanda Cavalari, Amanda Diniz, Bianca Marconato, Diosant, Khattelyn Lorrayne, Meiryene Ortiz e Natan Soares abordaram a ausência, o desamor e a saudade, num misto de Teatro, Dança e Audiovisual. A direção foi assinada por Matheus Fernades, que também integra o elenco.

"Acabamos fazendo um metateatro, no sentido de trazer questões nossas pra cena. Foi um processo muito rico e o mesmo tempo muito complexo também, porque tivemos que lidar com várias pessoas que entendem do assunto para chegar no resultado final", explicou a atriz Khattelyn Lorrayne, ao destacar a formação do elenco: todos graduados em teatro pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS).

Foto: Aron LeonCia é formada por egressos de Teatro da UEMS | Foto: Aron Leon

Conforme Khattelyn, o processo de montagem da peça envolveu uma intensa pesquisa coletiva, resultando nas duas apresentações que emocionaram tanto o público, quanto o elenco. "Foi um sentimento de realização. Eu valorizo muito o processo, mas pra mim a obra artística tem essa dualidade, do processo que tem que estar atrelado ao produto final. Os dois não se dissociam. A estreia foi um sentimento de realização que veio justamente por conta disso, de entregar algo pro público e ter um retorno. Isso faz parte do ser artista", opinou.

Foto: Aron LeonAmor e desamor foi tema de primeira montagem da companhia | Foto: Aron Leon

Para a atriz Amanda Diniz, a estreia foi um marco na pesquisa do grupo, que enfim se revelou ao público campo-grandense. "A montagem não apenas mantém viva nossa prática artística, como também fortalece nossas reflexões e estudos sobre teatro, na teoria e na prática. Estar em cena, sob a orientação de um diretor experiente, nos permitiu explorar e aprofundar conhecimentos que enriquecem nossa atuação como educadores e amplia nossa vivência como artistas", declarou.

Foto: Aron LeonEm cena, Matheus Fernandes e Amanda Diniz | Foto: Aron Leon

Orgulhoso com o resultado alcançado, o diretor da companhia e professor no curso de Teatro da UEMS, Matheus Fernandes, disse compartilhar do mesmo sentimento que as atrizes entrevistadas: a emoção de estrear após o longo processo de montagem. "Foram quase dois anos de processo onde quase toda semana a gente chegava uma hora antes pra discutir sobre a vida, sobre relacionamento, sobre afeto. A gente ganhava uma hora discutindo a questão da falta, do desamor, do excesso de trabalho, de como a sociedade se encontra hoje. Olhar no olho e conversar sobre o cotidiano era o laboratório do grupo em todos os ensaios e não era uma questão mecânica, mas uma questão viva e real, não só por conta do espetáculo, mas pra gente se encontrar profundamente pra poder construir. Estreamos com a sensação de que a gente cumpriu com o nosso propósito de abordar um tema tão sensível, delicado e urgente de uma forma orgânica, espontânea e sem precisar forçar nada", concluiu.

FRAGMENTADA

A Cia. Fragmentada nasceu em 2023, dentro do projeto de extensão 'Teatro e Poéticas', coordenado pelo Prof. Dr. Matheus Fernandes na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande (MS). Após longo processo de pesquisa coletiva, o grupo se tornou uma companhia independente, com elenco formado exclusivamente por egressos do curso de Licenciatura em Artes Cênicas da universidade.

O grupo está aberto a convites para apresentações em 2025.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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